terça-feira, 30 de dezembro de 2008

RECEITA MUITO ESPECIAL

Receita para um Ano Feliz:
Tome 12 meses completos.
Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.
Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.
Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:
- Uma parte de fé
- Uma parte de paciência
- Uma parte de coragem
- Uma parte de trabalho
Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.
Misture bem, com uma parte de amizade, uma parte de meditação e uma parte de entrega.
Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria e um pouco de acção, e uma boa medida de humor.
Coloque tudo num recipiente de amor.
Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.
Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.

Feliz 2009!!!

domingo, 28 de dezembro de 2008

MOBILIDADE ESPECIAL

Deputada da Nação faz parte dos 1.501 funcionários do Ministério da Agricultura colocados na situação de MobilidadeEspecial !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

NATAL

Natal é...
Quando um Homem Quiser.
Letra: Ary dos SantosMúsica: Fernando TordoIntérprete: Paulo de Carvalho
Tu que dormes a noite na calçada de relento
Numa cama de chuva com lençóis feitos de vento
Tu que tens o Natal da solidão, do sofrimento
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que dormes só no pesadelo do ciúme
Numa cama de raiva com lençóis feitos de lume
E sofres o Natal da solidão sem um queixume
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em Setembro
É quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Tu que inventas ternura e brinquedos para dar
Tu que inventas bonecas e comboios de luar
E mentes ao teu filho por não os poderes comprar
És meu irmão amigo
És meu irmão

E tu que vês na montra a tua fome que eu não sei
Fatias de tristeza em cada alegre bolo-rei
Pões um sabor amargo em cada doce que eu comprei
És meu irmão amigo
És meu irmão

Natal é em Dezembro
Mas em Maio pode ser
Natal é em SetembroÉ quando um homem quiser
Natal é quando nasce uma vida a amanhecer
Natal é sempre o fruto que há no ventre da Mulher

Um "BOM NATAL "

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

CARTA ABERTA

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS MOBILIZADOS
Estrada do Caldeiro, 11
7100- 069 ESTREMOZ


Exmos Senhores
Presidente da República
Presidente da Assembleia da República
Primeiro Ministro
Ministro de Estado e das Finanças
Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas
Secretário de Estado da Administração Pública
Directores Gerais e Regionais

Estremoz, 22 de Dezembro de 2008
CARTA ABERTA
Depois de amanhã terão V.ex.ªs o prazer da vivência da Ceia de Natal em Família de acordo com a tradição bem Portuguesa.
Depois de amanhã terão V.Ex.ªs a vivência do Natal em Paz, em Harmonia e o Bem Estar proporcionado pelas condições de normalidade dos respectivos afazeres.
Depois de amanhã terão V.Ex.ªs a satisfação da vivência de mais um Natal sem grandes preocupações quando ao futuro individual de cada um de Vós.
Depois de amanhã haverá cerca de 2 000 Lares em Portugal que viverão com enorme angústia mais um Natal.
Mas depois de amanhã haverá cerca de 2 000 Famílias Portuguesas atormentadas e em Grande Sofrimento causado pela colocação de pelo menos um dos seus membros em Situação de Mobilidade Especial.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas, pelo 2.º Natal consecutivo sentem, no Corpo e na Alma, o tormento que é ser desprezado por um Estado que serviram, com muitíssima dedicação, empenho e até algum sacrifício, de uma maneira geral mais de 30 anos.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas estarão em enorme sofrimento e angustiadas porque o Estado lhes matou todas as suas esperanças de chegar à velhice com dignidade.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas esperam que V.Ex.ªs pensem e reflictam sobre o drama que é estar colocado em Situação de Mobilidade Especial.
Depois de amanhã cerca de 2 000 Famílias Portuguesas continuarão a sentir grandes dificuldades em consequência da redução de 1/3 da sua remuneração mensal.
São estas cerca de 2 000 Famílias Portuguesas que elaboraram esta Carta Aberta dirigida a V.Ex.ªs acreditando que os erros, as irregularidades, e foram muitíssimos, cometidos nos processos que culminaram com a colocação de Funcionários Públicos em Situação de Mobilidade Especial sejam reparados e corrigidas.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos têm Direitos, constitucionalmente, consagrados que não foram respeitados, o Estado criou-lhe expectativas que saíram goradas e os processos que culminaram no seu afastamento permanece envolto no mais dos absolutos segredos.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos ainda acreditam que é possível e que é necessário corrigir os males que lhes foram causados.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos esperam que a clareza e transparência de processos neste Estado Democrático possa vir a acontecer de forma a tornar possível o conhecimento público das monstruosidades cometidas.
Estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos apelam à intervenção de V.ªs, porque só depende de Vós, a reposição da legalidade e a correcção dos erros cometidos, procedimentos considerados essenciais num Estado de Direito.
Excelências
Só depende das decisões de V.Ex.ªs a reposição de legalidade Democrática.
Só depende das decisões de V.Ex.ªs o regresso à normalidade profissional de cerca de 2 000 Funcionários Públicos.
Só depende das decisões de V.Ex.ªs a correcção dos erros e ilegalidades cometidas para com estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos.
Só de pende das decisões de V.Exªs a reposição do respeito pelos princípios e valores da Moral e da Ética.
Por todos estas razões e em nome de todos os Funcionários Públicos atingidos pela situação de Mobilidade Especial apelam a V.Ex.ªs para que a injustiça de que foram alvo seja reparada.
Esta é a Época mais adequada para que decisões de reconciliação sejam tomadas.
É isto que estes cerca de 2 000 Funcionários Públicos esperam de V.Ex.ªs, em verdadeira e sentido espírito de NATAL.
É com este espírito que os cerca de 2 000 Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial DESEJAM A V.Xªs E RESPECTIVAS FAMÍLIAS AS MELHORES FESTAS POSSÍVEIS E BOM ANO NOVO, Votos estes Extensivos a TODAS AS FAMÍLIAS PORTUGUESAS.
Pel’O Conselho Permanente,

Ana Maria de Figueiredo Simeão

João José da Rosa Carrilho

Maria João Velez Andrade Farraia da Graça Caldeira

SE HOUVESSE AMOR

Você já se perguntou, alguma vez, porque certas pessoas cometem crimes ou outros delitos contra si mesmas ou contra terceiros? Talvez a resposta da maioria, seria a de que essas pessoas são delinqüentes. Isso é verdade, mas por que se tornaram delinqüentes? Tomemos, como exemplo, esses delinqüentes infantis e juvenis, que perambulam pelas ruas e cometem pequenos furtos contra os cidadãos. Imaginemos que eles tivessem um lar decente, uma mãe amorosa que os acariciasse e educasse. Tivessem um pai equilibrado, empregado, com salário digno que lhe permitisse sustentar a família com honradez. Em última análise, se houvesse amor, eles não estariam pelas ruas, perambulando sem rumo. Quando uma pessoa, num ato de desespero, põe fim à própria vida, é porque faltou o tempero do verdadeiro amor a envolver suas horas. Se houvesse amor no lar desses “homens-bomba”, que são usados como explosivos, atirando-se para a morte num ato insano de autodestruição, com certeza não o fariam. Se tivessem uma mãe ou esposa que os amasse verdadeiramente, envolvendo-os em carícias de afeto e compreensão, não fariam o que fazem. Se em seu lar deixassem olhares carinhosos de filhos a lhes perguntar: “papai, quando você volta? Não demore! Vou esperar você com saudades. Volte logo papai!” Certamente ficariam longe do terrorismo. Se houvesse mais amor na face da terra, tudo seria diferente. O amor é antídoto eficaz contra todo tipo de violência. Quando o amor adoece, o desespero se instala nos corações. As explosões de ódios, de vinganças cegas, são o resultado de um amor enfermo, pois não se pode odiar alguém que não se conhece. Só pode haver traição por parte de alguém em quem foi depositada confiança plena. Ah! Se houvesse amor... Se houvesse amor não haveria crimes hediondos, nem guerra, nem fome, nem misérias, nem outra violência qualquer. Se houvesse amor, não faltaria o necessário a nenhum ser humano, porque o amor fraternal não permitiria. Se houvesse amor não haveria desemprego, nem subemprego, porque só o amor é capaz de desarmar o egoísmo, esse verdugo cruel que alimenta a ganância, a prepotência, o desejo desenfreado de posses materiais. Ah! Se houvesse amor... Esse sentimento adormecido no íntimo de muitas criaturas... Um dia, um homem chamado Jesus ensinou que o amor é a chave da felicidade. Resumiu toda a lei e os profetas na máxima: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo com a si mesmo”. Mas, infelizmente muitos de nós, que nos dizemos cristãos, temos esquecido esse ensinamento. Muitos de nós, que nos declaramos seguidores do Cristo, estamos alimentando as grandes guerras com nossas guerras familiares, nosso terrorismo particular, nossa beligerância social. Ah! Se houvesse amor... Se o amor fosse uma realidade em nosso mundo, seguramente aqui habitaria a paz. ................................. O amor é de essência divina e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. Por isso, amemos e felicitemo-nos, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar sua invencível claridade.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

RE: Lei da Mobilidade (esclarecimento)‏
De:
Gab Primeiro Ministro - PM (pm@pm.gov.pt)
Enviada:
quarta-feira, 10 de Dezembro de 2008 10:56:45
Para:
anocasgorda@hotmail.com

Exma. Senhora

Cumpre-me acusar a recepção do e-mail de V. Exa., dirigido ao Senhor Primeiro Ministro.

Com os melhores cumprimentos

Fernando Soto Almeida
Assessor Administrativo
(por delegação)

domingo, 7 de dezembro de 2008

Lei da Mobilidade (esclarecimento)

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS MOBILIZADOS
Estrada do Caldeiro, 11
7100- 069 ESTREMOZ
Telef.: 268 322 398
Telem.: 962 697 060

ESCLARECIMENTO
As palavras proferidas hoje pelo Senhor Secretário de Estado da Administração Pública à Antena 1 obrigam-nos à divulgação do presente Esclarecimento.
A poupança anunciada de 10 000 000 € com a colocação de Funcionários Públicos em situação de mobilidade especial carece de comprovação.
Pela análise que temos feito a esta situação podemos, com toda a facilidade demonstrar que a colocação de Funcionários em situação de mobilidade especial originou um aumento incontrolado da despesa pública.
Muitas são as situações concretas que o demonstram.
ACRÉSCIMO DE CUSTOS PARA O ESTADO
Na Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo foram colocados em situação de mobilidade especial 8 (oito) técnicos superiores e estão ao seu serviço, em regime de prestação de serviços 8 (oito) técnicos superiores.
É um caso típico de quase duplicação de despesa. O Estado está a pagar 2/3 do vencimento a Funcionários que o próprio Estado está a impedir de trabalhar e contratou outros tantos trabalhadores a que está a pagar o vencimento, por inteiro.
As funções que estão a ser desempenhadas pelos trabalhadores contratados poderiam, perfeitamente, ser executadas pelos Funcionários colocados em situação de mobilidade especial.
Nesta mesma Direcção Regional de Agricultura foi mantido um Laboratório de Veterinária quando as Direcções Regionais de Agricultura não têm qualquer competência nesta área.
Foram também mantidos os técnicos de pecuária que não podem desempenhar qualquer função de acordo com as suas competência profissionais.
Foram dispensados quase 200 Funcionários e, no entanto, mantém-se vazia toda a Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade.
Para que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo possa cumprir a sua missão está a adquirir os inerentes serviços no exterior com consequente aumento de custos.
Como nenhuma unidade orgânica foi extinta (mudaram só de nome) é necessário garantir a operacionalidade mínima dos serviços.
Mas como foram afastados os Funcionários imprescindíveis, agora constata-se um rodopio de funcionários que têm que se deslocar em viaturas do Estado e com o consequente pagamento de ajudas de custo.
Feitas as contas e só no que à Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Alentejo diz respeito constatamos que a colocação de Funcionários em situação de mobilidade especial originou um acréscimo de custos superior a 1 000 000 € só no 1.º ano.
Um outro exemplo elucidativo do prejuízos causados com a colocação de Funcionários Públicos em situação de mobilidade especial pretende-se com a impossibilidade de cobrança de 6 000 000 de coimas pela Direcção Geral de Viação. Ainda que estas coimas tivessem o valor mínimo de 5 €, o prejuízo para o Estado corresponderá uma quebra nas receitas públicas de 30 000 000 €.
Também em consequência da publicação da Lei da Mobilidade foi criada a GeRAP – Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, empresa esta, absolutamente, desnecessária e que origina um acréscimo significativo de custos.
Não sendo possível conhecer o seu custo de funcionamento, à semelhança de outros organismos com a mesma natureza poderemos imaginar que o mesmo acarretará um acréscimo de custos desnecessários na ordem de dezenas, senão mesmo centenas, de milhões de euros.
Se extrapolarmos estes números só ao Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas podemos ter um acréscimo de custos bem superior à poupança anunciada pelo Senhor Secretário de Estado.
A COLOCAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL ORIGINOU UM ACRÉSCIMO SIGNIFICATIVO DE CUSTOS E PREJUÍZOS PARA O ESTADO.
OS PREJUÍZOS NA OPERACIONALIDADE E FUNCIONALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS SÃO, TAMBÉM, RELEVANTES.
DAQUI RESULTAM PREJUÍZOS PARA A GENERALIDADE DOS PORTUGUESES E AINDA PREJUÍZOS PARA OS FUNCIONÁRIOS VISADOS ASSIM COMO PARA AS RESPECTIVAS FAMÍLIAS.
HÁ CASOS DE FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS A SOBREVIVER COM MENOS DE 400 €.
VÁRIOS CASAIS FORAM AMBOS COLOCADOS EM SITUAÇÃO DE MOBILIDADE ESPECIAL, SEM QUE PARA TAL LHES TENHA SIDO APRESENTADO QUALQUER JUSTIFICAÇÃO OU FUNDAMENTO.

NÃO PROMOÇÃO DA FORMAÇÃO OBRIGATÓRIA POR LEI
Apesar de ser obrigatória por Lei, o Estado não assumiu, até hoje, as suas responsabilidades.
Contrariamente às afirmações do Senhor Secretário de Estado nenhuma formação foi organizada tal como a Lei da Mobilidade o determina. Nenhuma formação foi organizada com o objectivo de promover a mobilidade dos Funcionários.
Pior que isto ainda são os casos em que são os próprios Funcionários a solicitar autorização para frequência de acções de formação adequada aos lugares a que concorrem e tais pedidos são, sistematicamente, rejeitados.
A formação anunciada pelo Senhor Secretário de Estado que não teve adesão significativa dos Funcionários nem poderia ter já que a mesma não foi organizada de acordo com as determinações legais obrigava a deslocações desses mesmos Funcionários para locais bem distantes das suas residências e não promovia a sua integração, com a agravante de ter que ser, integralmente, suportada pelos Funcionários em situação de mobilidade especial.
As únicas acções de formação organizadas pelo Estado, nestas circunstâncias e que tiveram alguma adesão, foram as levadas a cabo em Lisboa.
O ESTADO NÃO PROMOVE A FORMAÇÃO A QUE A LEI OBRIGA COM O OBJECTIVO DA INTEGRAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS NOUTROS ORGANISMOS.

O ESTADO NÃO RESPEITA A PREFERÊNCIA A QUE A LEI OBRIGA
A GeRAP tem publicado em jornais nacionais avisos de abertura de concursos. Em nenhum deles se constata a preferência pelos Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial.
O Ministério da Educação contratou 5 000 novos trabalhadores, na sua maioria, para funções não lectivas. A maioria dos Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial estão em condições de ocupar esses lugares.
Acontece que, contrariamente, ao que o Senhor Secretário de Estado afirmou hoje na Antena 1 não tem sido dada qualquer preferência aos Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial, bem antes pelo contrário, os casos conhecidos de pedido de integração no Ministério da Educação têm sido, pura e simplesmente, rejeitados.
Merecem destaque casos de pedidos de integração na Administração Regional de Saúde do Alentejo na carreira administrativa.
Funcionários colocados em situação de mobilidade especial da carreira administrativa solicitaram a sua integração em vários centros de saúde da Administração Regional de Saúde do Alentejo. Essa integração foi recusada, em 8 de Outubro de 2007, pela Vogal do Conselho Directivo, Maria da Conceição Margalha, com o argumento de estar a decorrer um processo de reestruturação.
Por mais incrível que tal possa parecer, nesse mesmo dia 8 de Outubro de 2007, a mesma Vogal do Conselho Directivo da ARS do Alentejo assina um aviso de abertura de concursos de admissão de trabalhadores da área administrativa para vários centros de saúde. Aviso esse publicado no Diário do Sul no dia 10 de Outubro de 2007.

CONCLUSÕES:
Contrariamente ao que afirmou o Senhor Secretário de Estado da Administração Pública, hoje na Antena 1:
1.ª- a colocação de Funcionários Públicos em situação de mobilidade especial originou um acréscimo significativo de custos a suportar pelo Orçamento Geral do estado;
2.ª- o Estado não está a cumprir as obrigações legais que a si próprio impôs com a publicação da Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro (Lei da Mobilidade); e,
3.ª- o Estado não garante a preferência de colocação dos Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade especial, determinada pela Lei. Pior ainda, estes Funcionários têm visto, invariavelmente, rejeitados os pedidos de integração noutros serviços da Administração Pública.

Estremoz, 7 de Dezembro de 2008

O Conselho Permanente

sábado, 6 de dezembro de 2008

Lei da Mobilidade

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS MOBILIZADOS
Estrada do Caldeiro, 11
7100- 069 ESTREMOZ
Telef.: 268 322 398
Telem.: 962 697 060

INFORMAÇÃO
FAZ HOJE 2 ANOS QUE FOI PUBLICADA A LEI DA MOBILIDADE
Assinalar o 2.º aniversário da publicação da Lei da Mobilidade impõe-se, porquê?
Porque o que foi anunciado não foi cumprido nem respeitado.
Da sua reduzida aplicação resultaram, tão só, graves prejuízos para a Administração Pública, para os Portugueses em geral e para os Funcionários visados em particular. Estes e as suas Famílias vivem, desde há 2 anos, momentos de profundo Sofrimento.
Os Funcionários Públicos visados e que foram afastados da Administração Pública ainda, hoje aguardam pela apresentação dos fundamentos e/ou justificação que suportaram as decisões.
A previsão de dispensa de 75 000 Funcionários Públicos quedou-se pelo afastamento de cerca 2 000. Um desvio negativo de 97,3 %.
A mobilidade entre serviços quedou-se pelo anúncio. A generalidade dos pedidos de reingresso são rejeitados.
A realização de acções de formação com objectivo de reintegração noutros serviços quedou-se pelo anúncio. Os pedidos de frequência para acções de formação, pedidos pelos Funcionários, são rejeitados.
Os Funcionários Públicos colocados em situação de mobilidade estão a viver uma situação em tudo semelhante a DESEMPREGO.
Os Funcionários Públicos em situação de mobilidade estão, pura e simplesmente abandonados e desprezados, contrariamente, ao que afirmou o Ministro de Estado e das Finanças no Parlamento aquando da apresentação da proposta de Lei. Mais uma vez se quedou pelo anúncio.
Os Funcionários Públicos, em situação de mobilidade, sentem-se enganados, humilhados, abandonados e desprezados.
Passados que estão dois anos sobre a publicação de uma Lei que não atingiu nenhum dos objectivos previstos, deverá ser alvo de revogação imediata assim como deverá ser determinado o imediato regresso dos Funcionários, indevida, irregular e ilegalmente, colocados em situação de mobilidade e que estão impedidos de trabalhar.
Estremoz, 6 de Dezembro de 2008

O Conselho Permanente
João Carilho (962616007)
Ana Simeão (962697060)
M. João Caldeira (969660653)

sábado, 22 de novembro de 2008

Procuro

...procuro urgentemente um coração.
Que além de ser humano, seja gente. Que antes de ser adulto, seja criança.
Que tendo vontade de chorar, chore e ria...Que traga alegria e fé para minha alma
E lutando ao meu lado seja um leão...Mas que seja vibração e loucura me amando.
Que tenha um sorriso acolhedor...
De olhos úmidos de emoção... De lábios amorosos e quentes... Que nunca simulem afeição... Mas que sejam firmes na defesa de suas vontades.
É imprescindível que saiba dançar;
que goste do mar, que dance na chuva e cante mansinho.
Precisa-se muito deste ser humano especial e único. Porque será sempre meu !Que sempre será livre para podermos voar juntos.
Será belo, porque o verei com os olhos do espírito. Que será sempre rico, pois dele serão os tesouros do meu amor...
Aceita doar-me este teu coração??
by: Charles Chaplin

quarta-feira, 19 de novembro de 2008


O Blog da Anocas foi nomeado para o Prémio DARDOS pelo O Blog Artesanatomeu da BOLOTINHAhttp://www.artesanatomeufati.blogspot.com/, prémio que recebi com muita honra e agradeço.O Prémio DARDOS foi criado para reconhecer o trabalho que cada blogger realiza , quer seja a nivel fotográfico, literário, cultural, pessoal, etc... demonstrando assim a sua criatividade e vontade de partilhar.Estes selos, foram criados com a intenção de promover o convivio entre os bloggers, uma forma de demonstrar reconhecimento por um trabalho, que valoriza a web. Quem recebe o prémio DARDOS deve seguir algumas regras:
1º Exibir a distinta imagem
2ºLinkar o blog pelo qual recebeu o prémio
3ºEscolher outros blogs a quem entregar o Prémio DARDOS
Assim o Blog da Anocas escolhe nomear os seguintes blogs:
http://estremozdebate.blogspot.com/


terça-feira, 18 de novembro de 2008

Amigos

"No aperto do perigo, conhece-se o amigo"
Agradeço a todos os amigos, que me tem ajudado nesta fase da minha vida tão complicada.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

O Blog da Anocas

Com a entrada na Mobilidade Especial, o computador tem sido o meio para divulgar as injustiças desta situação.
Foi assim que tive o contacto com a blogosfera.
Este blog será um espaço onde informar ,comentar, opinar, influenciar,dar a conhecer sentimentos, estados de alma e amores ou paixões.
Espero que visitem este blog.
O primeiro post foi uma homenagem a Coimbra a terra onde nasci.

História do Fado de Coimbra

Canção de Coimbra: Um Canto de Rua
É voz corrente considerar o chamado fado de Coimbra oriundo do Fado de Lisboa. Tal origem seria, talvez, inquestionável, se tudo o que se fez (e se tem feito) em Coimbra - ao nível da sua música tradicional, se limitasse única e exclusivamente ao Fado, se é que este, efectivamente, existe em Coimbra.
Todavia, a música tradicional de Coimbra não se esgota naquilo que se designa de "Fado de Coimbra". As danças e os Cantares populares, assim como todo um conjunto de representações etno-musicais em tomo das fogueiras de S. João, bem como, as canções de trabalho, os cânticos de embalar, as cantigas de amar e as serenatas, constituem um repertório ímpar na vivência espaço-temporal da música tradicional da cidade, que nada tem a ver com o universo fadístico. Dizer-se, pois, que a Canção de raiz Coimbrã é o "Fado de Coimbra", está muito longe de ser verdade.
Coimbra sempre foi um caldeirão cultural, fruto da convivência entre duas culturas: a popular e a erudita. A existência, entre os séculos XII e XIV, de uma rica cultura erudita ficou a dever-se ao facto de, na cidade, viverem várias minorias étnicas e sociais, assim como grupos sócio-profissionais, que desenvolviam as suas respectivas culturas específicas, onde o lúdico-musical estava presente para ocupação dos seus tempos livres. Por outro lado, devido à sua situação geográfica de cruzamento e de passagem de viajantes, jograis, peregrinos e estudantes, a cidade acabava por ser um local privilegiado para uma vivência quotidiana com base nas feiras, romarias e outros eventos similares, onde se faziam notar as várias influências culturais. Igualmente havia um fluxo humano do campo para a cidade, não só para a venda de produtos, mas também, na procura de melhores condições de trabalho. Com este povo vinham os seus cantares. Paralelamente, a pequena nobreza rural instala-se na cidade, trazendo consigo as expressões musicais que a caracterizavam. A co-habitação de dois imaginários (o campesino e o citadino) tomou-se inevitável. E o mercado urbano, as feiras e as "romarias acabaram por ser os locais privilegiados para o intercâmbio etno-musical entre diferentes gentes e factor de difusão de práticas culturais que fortaleceram e desenvolveram o relacionamento entre duas culturas musicais: a da cidade e a rural.
É em plena praça pública que a cultura popular e erudita marcam ponto de encontro, onde os cantares de origem aristocrática se misturam com músicas e danças populares. Aliás, desde sempre que uma poesia culta e uma poesia culta e uma outra popular se influenciaram mutuamente. Basta ver que há características populares nos cantares trovadorescos, bem como, canções e trovas eruditas que foram modificadas e absorvidas pelo filão popular, juntando-se às cantigas de amor e trabalho, canções satíricas e do dia-a-dia, reforçando, assim, o repertório do Cancioneiro Popular.
Deste convívio entre diferentes gentes nascerá, e se afirmará através dos tempos, uma valência etno-cultural de identidade regional e local muito própria: um folclore urbano! Ou melhor: o filão popular da música de raiz coimbrã, com as suas manifestações emo-musicais, desde as danças e cantares regionais e locais até às cantigas, marchas, danças de roda com mandador, e serenatas populares. E, de uma maneira geral, todas estas expressões musicais se desenvolviam ao ar livre.
Paralelamente a este filão popular, um outro se desenvolvia também: o filão académico, com as suas manifestações musicais (reveladoras de uma postura erudita quanto ao evoluir do discurso poético-musical ao longo dos tempos), mas de forte influência urbano-popular, onde se destacam as estudantinas, o cantar brejeiro e as serenatas. Sabe-se, aliás, que pelo menos, desde o século XVI, era hábito os estudantes de Coimbra cantarem e tocarem, noite dentro, pelas ruas da cidade. Prova factual é a missiva que o rei D. João III envia ao então reitor da Universidade, a 20 de Junho de 1539, dando conta da necessidade em se pôr fim à algazarra e às cantorias que os estudantes faziam até altas horas da noite, já que eram muitas as queixas dos habitantes da velha urbe. Se seria um Canto Serenil (única e exclusivamente de cortejamento por uma mulher), não o podemos, seguramente, afirmar; mas que era um canto de rua, disso não restam dúvidas. Sabe-se, também, que no ambiente académico do século XVIII, os estudantes cantavam miles trovas, e que, na Coimbra daquele tempo, era hábito cantarem-se canções de amor e cantigas populares, reflexo de um salutar intercâmbio entre o duplo filão desta Canção que, e muito bem, chegou aos nossos dias.
Pese embora, os serões de então, quer da aristocracia como da burguesia, serem preenchidos com minuetes, rondós, romances e modinhas, onde o acompanhamento era feito, primeiramente a cravo e, mais tarde, ao piano, era, todavia, na rua, que esta cultura aristocrática e burguesa se cruzava com os cantares regionais e locais. E é na rua que a serenata ganha ascendente. Ora, tudo isto diz respeito a um tempo anterior ao aparecimento do Fado em Portugal - que ocorre no 1º quartel do século XIX. Fado que ao difundir-se pelo país, nunca chegou a dominar os cancioneiros populares de cada região, ou o tipo de música que então se cantava e tocava no ambiente aristocrático e burguês das cidades; e tudo isto tem em conta uma característica que ainda. hoje perdura na Coimbra do século XXI: a Canção de raiz coimbrã filão popular e académico, é, essencialmente, um Canto de Rua, embora possa ser interpretada em espaços fechados - que não Casas de Fado (prática nocturna ligada ao Fado de Lisboa, mas que nada tem a ver com os hábitos musicais de Coimbra e com a génese, evolução e imaginário da sua Canção).
Jorge Cravo